Reportagem do SISPUMI constata falta de materiais básicos para trabalhadores
Após algumas denúncias a reportagem do Informativo do SISPUMI fez uma visita in loco ao Pronto Socorro de Itanhaém e constatou as precárias condições de trabalho: funcionários trabalhando sem máscaras para atender à população. Banheiros sem papel higiênico, sem sabão ou sabonete, álcool gel, luvas ou lenços descartáveis e quantidade insuficiente de médicos para atender a demanda, o que dificulta o exercício profissional dos servidores públicos.
De acordo com o Secretário da Saúde, Marcelo Di Giuseppe, quanto a esta realidade “máscara tem para todos os servidores e para qualquer um que quiser usar. Quanto aos outros materiais que deveriam estar nos banheiros estes são “roubados constantemente”. No que se refere ao álcool gel, Marcelo nos informou que embora comprado, ainda não receberam a encomenda.
Quando indagado sobre a questão de um servidor não estar com máscara e atender um paciente que apresente os sintomas da gripe, segundo o secretário, o doente é imediatamente conduzido para dentro do Pronto Socorro e atendido por um médico. Segundo dados prestados por ele, na Cidade não existia, até a data da reportagem, nenhum caso da gripe.
No que tange ao uso do material como prevenção quanto à gripe ele explicou: “não há uma medida punitiva para o funcionário que não quiser usar a máscara”.
No entanto, segundo o Técnico de Segurança do Trabalho, na lei que regulamenta o exercício profissional, a NR5, quando se fornece o material de trabalho de prevenção o funcionário é obrigado a utilizá-lo. O SISPUMI está tentando agendar uma visita ao Pronto Socorro, juntamente com este profissional, para que ele possa prestar maiores orientações aos servidores visando que eles trabalhem de forma adequada, dentro das exigências previstas na lei.
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