Prefeitura não paga Adicional Insalubridade

ITANHAÉM

Servidores lotam a Câmara para reivindicar falta de pagamento da Prefeitura do adicional de insalubridade

Pagamento na data certa, mas com desconto indevido. Foi isto que aconteceu no último dia 7, quando a Prefeitura de Itanhaém não pagou o Adicional de Insalubridade de todos os Funcionários Municipais da Cidade, sendo sua maioria da área da Saúde. E revoltados com tamanho descaso, os servidores foram à Câmara pedir satisfação e cobrar seus direitos.

Durante esta movimentação foram chamados a participar da conversa todos os vereadores, mas somente estiveram presentes o Presidente da Câmara, José Renato de Oliva, Professora Regina, Marco Aurélio, João Rossmann, Alexandre da Regional e Kakulé. O Secretário da Saúde, Marcelo Di Giuseppe, apesar de chamado, não compareceu. O Prefeito Forssell mandou como representante o Secretário de Negócios Jurídicos, Jorge Eduardo dos Santos.

Os servidores foram informados pelo Secretário de Negócios Jurídicos que a medida correta seria suspender somente o pagamento do benefício daqueles funcionários que não mais exercem atividades insalubres.

No entanto, de acordo com o próprio Secretário, na prática a decisão tomada foi outra, pois suspendeu o pagamento de todos os Adicionais antes mesmos dos laudos médicos que atestam se a atividade exercida é insalubre ou não fossem expedidos.

Diante da situação Jorge Eduardo disse que após a emissão dos laudos os servidores voltarão a receber o benefício, retroagido à data de cessação do adicional , e o pagamento será feito imediatamente na folha subseqüente do mês que der o direito ao servidor, mesmo que isto implique no pagamento com juros, visto que o benefício não foi pago no tempo devido.

Insatisfeitos com as declarações prestadas os funcionários públicos solicitaram a presentes pediram a presença de um membro do sindicato da categoria, o SISPUMI, e esteve presente à audiência o Presidente da Entidade, Jorge Rogério Coyado.

Além de prestar esclarecimentos sobre o Adicional de Insalubridade, sobre quem faz jus ao benefício e como deveria proceder quem se sentisse lesado com a decisão tomada pela Administração, o Presidente do SISPUMI garantiu que estará acompanhando a questão e exigindo que as providências cabíveis e pertinentes sejam tomadas no menor tempo possível, tendo em vista que este é um direito dos servidores em atividades insalubres, que não poderiam arcar com o ônus do “erro” da administração.

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