Prefeitura de Mongaguá não abre negociação com as Babás e sindicato convoca categoria para mobilização

MONGAGUÁ

Categoria vai realizar nova assembleia para elaborar protestos e paralização

 

Sem resposta oficial da administração de Mongaguá aos pedidos feitos pelo sindicato, para abertura de negociação com a categoria setorizada das Babás de creche, o sindicato convocou a categoria para mobilização e elaborar as ações em próxima assembleia. O encontro ocorreu no fim de tarde de segunda-feira (14), na sede do SISPUMI.

Ainda no final de outubro, a categoria realizou assembleia constituindo a pauta de reivindicação e a formação da comissão de acompanhamento de negociação. Desde então, o SISPUMI enviou pedidos formais para a prefeitura na tentativa de abertura da negociação, sem obter nenhuma resposta formal.

As Babás de Mongaguá exercem a maior carga horaria e recebem um dos menores salários, na comparação com os municípios vizinhos.

Carga horária elevada, esforço físico constante, responsabilidade elevada, falta de apoio no ambiente de trabalho são fatores que potencializam o estresse e a saúde dos trabalhadores, interferindo diretamente na qualidade do serviço prestado nas creches.

Entre as principais reivindicações da categoria estão à melhoria nas condições no ambiente de trabalho; alteração da nomenclatura; Redução da jornada de Trabalho; cumprimento das Leis Federal Nº 13.005/2014 e 9.394/96 com a implantação do Plano de Carreira e Remuneração (PCR) para os profissionais da Escola Básica Pública.

O presidente do SISPUMI, Samuel Lorena Rosa, avaliou a reivindicação da categoria como sendo justa e urgente, uma vez que o município deveria ter regularizado a situação das profissionais de creche no plano de carreira dentro do prazo estipulado em Lei.  “A atenção da Educação com os servidores não é condizente com a importância e aplicação que deve ser oferecido nas creches do município. A indignação deve ser exposta. Vamos programar protestos e realizar nova assembleia para definir uma possível paralisação.” Explicou o presidente do SISPUMI.

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