Editor do Informativo Oficial do SISPUMI fala sobre sua estréia no impresso
Em minha estréia neste impresso declaro a satisfação em desenvolver este trabalho dentro dos princípios éticos e acadêmicos do jornalismo ao SISPUMI, que traz também a responsabilidade de continuar o bom trabalho feito pelos colegas jornalistas que por aqui passaram. A estes profissionais dedico minha admiração e reconhecimento, não por corporativismo, mas pelo desempenho e profissionalismo impresso nas efêmeras e perecíveis notícias que dedicamos com apuração, responsabilidade e fidelidade, exercida por vezes, com sacrifícios pessoais e familiares.
Porém, para a grande maioria dos jornalistas, pelo menos os quais conheço, jornalismo é sacerdócio e conforme ensinamento de um grande mestre ao qual compartilho opinião, “melhor ser um pipoqueiro honrado, que um jornalista vendido”. Entenda por ‘vendido’, aquele que trai fatos relevantes da informação aos leitores, seja por benefício ou interesses próprio, ou ainda, de terceiros.
Entrando nesta jornada, onde a incompatibilidade e conflito de idéias são fluentes dos rios que conduz o jornalismo e a atuação sindical, vou de caiaque e remando contra a correnteza, mas com muita sorte e fé nas pessoas que encontrei no SISPUMI. Isto mesmo, leitor. Encontrei pessoas, que antes de contraírem suas convicções política, time de futebol ou até preferência sexual, mantém a essência do que há de melhor na vida. Ser pessoas que querem melhorar a vida das pessoas. São servidores do município, são servidores dos servidores e saco de pancada dos governantes. Confesso, a turma está calejada, para aguentar o que presenciei, neste curto tempo por aqui.
Dando a cara para bater, reforço o time e muito me orgulha, aderir a “luta” por dias melhores na vida dos servidores (mesmo porque por um mês inteiro fica difícil com este salário). É uma “guerra” justa, a qual vale a pena participar.
Pode não ser muito a você, mas receba minha assinatura como um pacto e cumplicidade aos seus direitos, seja o da informação, de manifestar-se contrário, de raciocinar e utilizar este espaço quando necessário e, se por acaso o que ofereço subitamente não aparecer com justificativa, exerça seus direitos acima de tudo.
* Alexandre de Oliveira é jornalista, graduado pela Universidade Católica de Santos (UNISANTOS) com extensão em assessoria de imprensa