Sindicatos fazem dever de casa, mas prefeituras não valorizam os servidores
Mais uma vez, a direção do SISPUMI voltou a negociar com as prefeituras a Pauta de Reivindicação coletiva dos servidores públicos. Os itens, se atendidos, contemplará todas as categorias com benefícios significativos aos trabalhadores.
Reivindicamos também pela valorização salarial. Em Itanhaém a administração municipal deve se manifestar sobre o estudo feito para estimar o impacto orçamentário, para pronunciar qual ação será tomada para cumprir integralmente o acordo firmado no ano de 2011. Em Mongaguá, a direção do SISPUMI reiterou, entre os itens da pauta de reivindicação, a reposição das perdas salariais acumuladas nos últimos anos. Mesmo sem a existência da data base, na forma de lei municipal, em janeiro passado a administração fez a reposição do índice inflacionário, fazendo com que a menor referência salarial da categoria ficasse superior ao aplicado em Itanhaém.
Na luta por melhorias nos locais de trabalho, o SISPUMI intensificou as visitas nas repartições públicas para que as irregularidades apuradas fossem reparadas. Em alguns casos, os problemas ocorreram justamente durante as obras realizadas para sanar o desconforto dos servidores. Em Itanhaém, unidades com problemas estruturais e passando por reformas foram vistoriadas. Da mesma forma, em Mongaguá, a Central de Alimento recebeu a reparo necessário, após o sindicato apontar os problemas que afetavam os trabalhadores.
A busca por melhores condições de trabalho e salários é histórica, mas gradativamente com empenho e dedicação, o sindicato vem conquistando benefícios e mantendo os direitos dos servidores. Até mesmo os mais críticos ao SISPUMI não podem negar os fatos publicados pelo jornal Expresso Popular, que retratou no último mês de março, o andamento das negociações entre sindicatos e prefeitos, nas nove cidades da Baixada Santista. Conforme o jornal do grupo A tribuna de comunicação, a luta e resultados obtidos pelos sindicatos dos servidores públicos municipais são praticamente o mesmo em todas as cidades, deixando os trabalhadores em condições de igualdade, no que diz respeito às negociações.
Este cenário revela uma triste tendência, que muitas vezes não é percebida pelos trabalhadores. Não são as ações sindicais que são improdutivas e ineficientes, mas sim as administrações públicas, que demonstram a incapacidade de gerenciar e suprir as necessidades de seus trabalhadores.
Remando contra esta realidade, o SISPUMI segue rumo a dias melhores, seja buscando na justiça reparação aos direitos violados ou promovendo através do próprio sindicato, serviços e benefícios para compensar nossa insuficiência salarial.