Entre os principais pedidos estão a mudança da nomenclatura e regulamentação das folgas mensais
A direção do SISPUMI, juntamente com a comissão dos motoristas do SAMU, se reuniu com o secretário de Saúde de Itanhaém, Francisco Carlos Teixeira Garzon, para registrar as principais reivindicações e problemas enfrentados pela categoria. O encontro aconteceu na manhã desta segunda-feira (24), no gabinete do secretário.
Os motoristas do SAMU propõem a mudança da referência de 15 para 16 e na nomenclatura para Condutor Socorrista, uma vez que desempenham a função de prestar socorro as vitimas atendidas. O Coordenador jurídico do SISPUMI, Doglas Figueiredo da Silva, lembra que a reivindicação é justa, uma vez que já existe a Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), criada pelo Ministério do Trabalho, definindo para esta categoria a nomenclatura de “Condutor de Veículo de Emergência – Socorrista”. Conforme explicação do Coordenador Jurídico, desde 2004, quando foi implantada a rede SAMU-192, nos municípios em todo o território nacional, os servidores que desempenham essa função são aptos e capacitados, com todos os cursos necessários, para integrar a frota de intervenção do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, conforme critérios técnicos estabelecidos pela rede. Deste modo, é necessário adequar essa categoria, até mesmo para que esses profissionais possam evoluir futuramente, com a criação do Plano de Cargo e Salário onde novos enquadramentos devem ser criados.
Outra reivindicação importante da categoria são as regulamentações das folgas aos profissionais submetidos ao plantão com jornada de 24 por 72 horas. Sem regulamentação expressa em lei, as concessões das folgas são concedidas sem critérios, causando injustiça aos trabalhadores. O diretor Secretário Geral do SISPUMI, Wilson Roberto dos Santos, apurou que alguns motoristas do SAMU são contemplados com as folgas por generosidade de seus superiores, causando desigualdade entre os 16 trabalhadores que atuam no cargo.
Membros da comissão contaram que anteriormente, mesmo sem a regulamentação, a quantidade de plantão mensal variava de sete a oito. Nos meses em que o trabalhador cumpria oito plantões era concedido uma folga, porém este critério não é mais adotado.
O secretário de Saúde anotou as reivindicações e explicou que apesar de não ter autonomia para solucionar as reivindicações, comunicaria a secretaria de Administração. Os condutores relataram também alguns dos problemas cotidiano diretamente ligado à área da Saúde, que afetam os trabalhadores, os quais Garzon afirmou desconhecer, mas que tomaria as devidas providencias para buscar as soluções, estipulando o prazo de aproximadamente sete dias para novamente informar a categoria sobre as ações a serem tomadas.