Problema interno no SISPUMI é relacionado à confusa política em Mongaguá com ataques difamatórios aos dirigentes
Desde o início do ano, o SISPUMI e a direção executiva têm sido duramente difamados e caluniados por motivação política. Depois de um conturbado processo eleitoral, em Mongaguá, um grupo contrário ao atual prefeito, tem se aproveitado da participação inconseqüente de membros, que ocupavam o cargo de diretores no SISPUMI para promover a discórdia, a separação da categoria e, consequentemente, o enfraquecimento do já tão sofrido trabalhador municipal.
Tal grupo que é composto por alguns parlamentares e servidores públicos municipais, que aliados a pessoas com tendências políticas contrárias a atual administração, passaram a propagar nas redes sociais na internet e, também, na mídia televisiva, distorções dos fatos, que envolve o SISPUMI e os servidores públicos, chegando a relacionar o afastamento dos diretores de Mongaguá com uma pretensa negociação obscura com a indefinida situação administrativa.
No primeiro dia útil (2 de janeiro), ainda em exercício, os diretores Cláudio R. Pacheco de Abreu e Alvina R. Meira, acompanhados do quadro funcional jurídico e de comunicação do SISPUMI, passaram a acompanhar a transição na administração, em repúdio a eventuais ações contra os servidores, em especial, os que atuaram durante a Campanha Eleitoral e de alguns outros que chegaram a realizar manifestação, no evento de diplomação dos políticos que iriam compor os poderes Executivo e Legislativo, em dezembro passado.
Além do paço municipal, as inspeções ocorreram na secretária de Educação, Saúde e Garagem, esta última com o acompanhamento de diretores, também atuante em Itanhaém, refutando as alegações de desamparo a unidade de Mongaguá e reforçando a tese de que somos uma entidade única.
Das inspeções foram enumeradas irregularidades trabalhistas praticadas pela administração e relatadas ao prefeito na forma de ofício. Ao tomar conhecimento, o prefeito entrou em contato, por telefone, com o presidente do SISPUMI, pedindo consideração ao conturbado momento político, justificando que iria sanar as irregularidades trabalhistas cometidas, ao qual alegou problemas estruturais no setor de Recursos Humanos. O prefeito disse, ainda, que em respeito à representação sindical reabriria as portas da administração para futura negociação, que estavam fechadas com a administração anterior, pela falta de habilidade de conversação dos diretores Cláudio e Alvina, que ao priorizar ações política partidária, não deram preferência às ações sindicais e nada conquistaram aos servidores, senão pela interferência do departamento jurídico quando, em alguns casos, por sorte, recebiam em tempo a manifestação da justiça. De modo coletivo, o silêncio somente prejudicou os trabalhadores.
Dada a justificativa o presidente do SISPUMI autorizou a desconsideração do trâmite burocrático em obter a resposta por escrito, com a ressalva de que o erro fosse reparado o quanto antes. Porém o ato desagradou aos representantes de Mongaguá, que já vinham participando de um procedimento administrativo interno de apuração disciplinar, e passaram então a exercer atos não condizentes ao cargo que ocupam.
Em ação muito mais política do que sindical aos servidores, o então vice-presidente Cláudio e a diretora Alvina, sem nenhum tipo de notificação, verbal ou escrita à presidência ou aos demais diretores do SISPUMI, foram a Câmara Municipal e apresentaram o ofício, para que a desconsideração ao documento fosse divulgada, para então reproduzir o fato como sendo promiscuo e lesivo a todos os trabalhadores municipais de Mongaguá.
Ainda, se prevalecendo do grau de parentesco, com o dirigente Cláudio, o vereador Jacó Koukdjian Neto, logo na primeira sessão da Câmara, sem apurar os fatos, passou a atacar verbalmente o presidente do SISPUMI, mesmo este não tendo recebido nenhum comunicado, tão logo sem ter conhecimento sobre a apresentação do ofício aos vereadores. Na verdade, a abertura de diálogo com a administração de Mongaguá, iria ocorrer independente de quem fosse o prefeito, pois até mesmo o prefeito anterior, já havia sinalizado a intenção, através de comunicado escrito ao presidente do SISPUMI. Além disto, a presidência já estava preparada para alinhar as ações do sindicato com as metas da CUT e FETAM, entidades a qual é afiliada, para viabilizar a Campanha Salarial Nacional Unificada.
Se por um lado o fato pode gerar dúvida momentânea sobre as ações do SISPUMI, por outro se torna uma oportunidade para o assunto ser tratado com lisura e honestidade perante as pessoas de bom senso, que ainda em minoria, buscaram ouvir a versão do SISPUMI. Também é uma oportunidade para alinhar as ações sindicais e não penalizar os maiores interessados, que são os trabalhadores atuantes no serviço público municipal.
O presidente do SISPUMI destaca que não vai tolerar e permitir o uso do SISPUMI para fins de interesses políticos, seja de seus próprios membros, grupos ou partidos. Lembrando que, mesmo sofrendo acusações injustas e controversas, durante este período, em nenhum momento deixou de oferecer atendimento e disponibilizar os serviços prestados pelo sindicato a qualquer servidor público municipal ou autárquico de Mongaguá. Do mesmo modo, repudia qualquer ação administrativa que discrimine o trabalhador por seu pensamento e posicionamento, seja político, religioso, sexual ou racial e, independente de quem seja o prefeito, continuará a combater os atos de assédio moral, assim como continuará na luta por melhores condições de trabalho e valorização dos trabalhadores.
A presidência enfatiza que o afastamento dos diretores da unidade de Mongaguá é um caso interno e antecede aos fatos promovidos pelos mesmos diretores. Em virtude dos procedimentos de apuração, analise e conclusão, de maneira responsável não explorou ou expôs nenhum dos envolvido no caso, para rebater a difamação e calunia sofrida.
Aos nossos filiados, representantes, dirigentes, conveniados, prestadores de serviço e demais integrantes da rede corporativa do SISPUMI, disponibilizamos esclarecimentos através do telefone 3426-5656.
Departamento de Comunicação SISPUMI