Situação precária da garagem de Agenor de Campos se arrasta há anos
A edificação que abriga a garagem de Agenor de Campos por diversas vezes foi motivo de interferência sindical, devido à situação precária que coloca em risco os servidores públicos que atuam no local.
O espaço possui uma exuberante piscina, adaptada a um tanque de peixes para tentar conter a proliferação de larvas do mosquito da dengue. Existe até uma varinha de pesca de bambu. Infelizmente a peripécia de implantar peixes, como medida de combate e proteção sanitária ao aedes aegypti não é eficaz na casa de bomba da piscina, onde já flagramos e denunciamos para a administração pública a presença de expressiva quantidade de larvas.
Mas a dengue não é somente o único risco aos trabalhadores da garagem. A presença de fossa ou vazamento de agua de esgoto, disfarçado em baixo de madeira e madeirite, além de ser mais uma ameaça sanitária, apresenta o risco de acidente físico a um dos trabalhadores desavisados que transite pelo local.
Seria insuficiente e exaustivo tentar descrever os diversos riscos que o local apresenta aos trabalhadores, mesmo porque já foram relatados e documentados ao longo do tempo, mas uma das tragédias que o local anuncia é referente ao descumprimento da Norma Regulamentar nº 10. A segurança e saúde dos trabalhadores estão ameaçadas pela precária instalação elétrica ligada as máquinas e bancadas, que ficam expostas a presença de águas da chuva.
Não é raro encontrar ao menos um dos trabalhadores que não tenha sentido uma descarga elétrica no local, mas pelas graças de Deus e supervisão da Padroeira de Mongaguá, que ostenta sua imagem ao lado de instalações elétricas duvidosas na garagem, nenhum servidor público sofreu um acidente fatal até o momento.
Gestores! Rogai por nós!