Eleição foi marcada por número recorde de eleitores que não compareceram para votar
Neste domingo (15), Márcio Cabeça (Republicanos) foi eleito em primeiro turno, para prefeito de Mongaguá para exercer o mandato de 2021/2024. Conforme apurado pela Justiça Eleitoral, Cabeça recebeu 14.046 votos (45,49%) do total de votos válidos com 100% das urnas apuradas.
O candidato do PSDB, Rodrigo Casa Branca, recebeu 12.340 votos (39,49%); com 3.875 votos, o candidato Renato Donato (PSB) ficou com 12,55% dos votos. Na sequência aparece o candidato do PT, Antonio Timóteo, com 320 votos (1,04%) e Marcelo Conceição (PTC) com 296 votos (0,96%).
A grande surpresa nesta eleição foi o número Recorde de abstenção. 13.895 eleitores não compareceram as urnas, o que equivale a 29,25% do eleitorado de Mongaguá. O índice em Mongaguá é superior a média nacional de abstenção, registrada em 23,15%.
Segundo declarações do Ministro Luis Roberto Barroso, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o índice de abstenção ficou abaixo da projeção estimada em 30%, em virtude da pandemia do COVID-19. Mas para o cientista político Antonio Lavareda o alto índice de abstenção em todo o Brasil pode significar que parcela do eleitorado tenha adotado informalmente o voto facultativo. Conforme explica o cientista político, se o eleitor não se vir motivado, pode não comparecer as urnas na próxima eleição.
Se somarmos os eleitores que não votaram (13.895 eleitores – 29,25%), anularam (1.678 eleitores – 4,99%) e votaram em branco (1.056 eleitores – 3,14%) teremos o total de 16.629 eleitores que não escolheram nenhum dos candidatos, ou seja, são 2.583 votos a mais, do que obteve Marcio Cabeça para se eleger prefeito.