Babás realizam assembleia para abertura de negociação em Mongaguá

MONGAGUÁ

Esgotamento laboral, desvalorização salarial e muita, muita responsabilidade

Durante assembleia realizada, no dia 25 de outubro, as Babás de creche de Mongaguá definiram itens de reivindicação para negociar com a prefeitura. Durante o encontro a categoria setorizada constituiu Comissão de Acompanhamento de Negociação para buscar melhorias para a categoria.

                Na assembleia as Babás reportaram diversos problemas que a categoria enfrenta no dia-a-dia nas unidades de creche e pontuaram alguns itens em forma de reivindicação. Fornecimento de Equipamento de Proteção Individual (EPI) em número insuficiente na hora do banho das crianças, tais como luvas; número elevado de crianças acima do recomendado pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) resultando na sobrecarga laboral e o esgotamento dos profissionais, devido às atribuições e responsabilidade que o cargo apresenta; desvalorização salarial e demais itens foram registrados.

                Visando buscar soluções efetivas, a categoria constituiu uma Comissão de Acompanhamento de Negociação para juntamente com o sindicato, abrir negociação com a Administração Pública. A Comissão Formada na assembleia foi constituída com membros representante de cinco creches, de um total de nove Unidades de Creches existente no Município.

                Presentes no encontro o Presidente do SISPUMI, Samuel Lorena Rosa, presidiu a mesa diretora da assembleia e qualificou a iniciativa da categoria como justa e necessária. Segundo Samuel a desgaste físico e psicológico sobre as trabalhadoras é explícito, podendo ser constatado pelo número de atendimento individual destas trabalhadoras no sindicato, que apresentam casos de afastamento por motivo de saúde laboral e, por vezes, ao pedido de exoneração do cargo. O Diretor Secretário-Geral do SISPUMI, Cidão, lembra que a categoria merece ter o devido reconhecimento e valorização. Cidão lembra que a administração tem o compromisso moral de reparar as injustiças com esta categoria, pois o problema já havia sido eliminado, quando ainda as ocupantes desta função eram educadoras de creche e, com  interferência do SISPUMI a prefeitura reparou o equivoco atendendo a reivindicação, no ano de 2015.

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