Assembleia põe fim ao processo interno, veja quem foi a favor do uso indevido do seu dinheiro
Com a assembleia realizada no último dia 28 de junho, na sede do SISPUMI, chegou ao fim o procedimento administrativo envolvendo os diretores vice-presidente, Cláudio Roberto Pacheco de Abreu e do Conselho Fiscal, Alvina Rodrigues de Meira.
Durante a assembléia foi exposto que os diretores administravam de modo suspeito o caixa do sindicato, em Mongaguá. Conforme apurado, os diretores descumpriam a norma administrativa de se fazer regularmente o depósito bancário da quantia arrecadada, na conta do SISPUMI, em Mongaguá, para pagamento dos convênios e despesas de manutenção da Subsede e, também a determinação de se manter no máximo, cem Reais em caixa semanalmente.
Das irregularidades apuradas, foi constatado que parte do dinheiro movimentado no dia-a-dia não era contabilizado no fechamento do caixa de Mongaguá, sendo encontrado R$ 1.700,00 em espécie e mais R$ 720,00 em vale, que segundo explicou o vice-presidente Cláudio, teria sido usado para o mesmo cobrir sua conta bancária. Ainda, durante a apuração do caso, o vice-presidente declarou que, em dezembro de 2012, chegou a ficar com 4 mil Reais, repondo a quantia no dia 2 de janeiro de 2013. Também foram encontrados cheques, nos valores de R$ 70,00 e R$ 400,00; respectivamente, em nome dos diretores Cláudio e Alvina, com data remota, no mês de junho de 2012. Segundo alegação dos diretores, os cheques deixados no caixa seriam uma espécie de caução (garantia) ao dinheiro utilizado, mas mesmo passado seis meses (em janeiro de 2013), os cheques ainda não haviam sido depositados.
Depois da apresentação dos fatos, foi aberta votação para os associados decidirem se os diretores Cláudio e Alvina permaneceriam com seus cargos e também no quadro associativo do SISPUMI. Os sindicalizados de Mongaguá, que chegaram acompanhados pelos diretores, votaram da mesma maneira, aceitando as irregularidades apresentadas e decidindo pela permanência dos diretores Cláudio e Alvina em seus cargos e no quadro associativo.
Jogo Sujo
De janeiro até o último dia 28 de junho (data da assembleia), o SISPUMI foi alvo de intensos ataques e críticas, com a finalidade de manchar a imagem do sindicato e do presidente da entidade, por vezes, promovido direta e indiretamente pelos próprios diretores de Mongaguá, na possível tentativa de desviar a atenção dos acontecimentos. Até pessoas que nem mesmo eram servidores se manifestaram contra o SISPUMI. Mesmo assim a diretoria executiva manteve o foco na apuração dos fatos, seguiu a risca as normas do estatuto e preservou a imagem dos diretores não apresentando os reais motivos, até então não divulgados por estarem no campo de apuração.
A movimentação do dinheiro do caixa de Mongaguá é no mínimo suspeito e imoral, por não ter sido contabilizado e acabou expondo o modo leviano dos diretores Cláudio e Alvina ao tratar o bem dos servidores.
A quebra do cumprimento às normas da contabilidade só aconteceu pelo cargo aos quais os dirigentes ocupavam; sendo incompatível ao histórico profissional do vice-presidente Cláudio, que já atuou em instituição financeira, tesouraria da prefeitura e classe associativa. Do mesmo modo não poderia ter o apoio da diretora Alvina, que ao atuar como diretora do Conselho Fiscal, sempre demonstrava ser extremamente detalhista ao acompanhar as contas para o fechamento do balancete geral do SISPUMI.
A ação poderia ter sido catastrófica e causar grande prejuízo aos associados, pois esteve em jogo os contratos de convênio dos sindicalizados, que correram risco de uma eventual insuficiência de saldo no pagamento. Os fatos descritos estão documentados e à disposição dos associados e foram apresentados em assembleia.
Os associados puderam conferir os documentos e depoimentos juntados durante todas as etapas do procedimento administrativo interno, comprovando as irregularidades praticadas pelos diretores Claudio e Alvina.
Ignorando os acontecimentos, todos os associados de Mongaguá que compareceram à assembleia, votaram pela permanência dos dirigentes, aceitando os erros apresentados. São eles:
Betânia Barbosa
Maria Luiza Alves Pereira
Edson Silva Souza
Claudia Rodrigues de S.Aguiar
Vanilde Dias Oliveira
Maria Francimeire Lima Borges
Antonio Costa Pereira
Jose Orlando de Meira
Luciana Tamagnini de Aquino
Benedita Maria dos Santos
Eva de Meira Silva
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Sandra Marisa Ribeiro
Sidnei dos Santos
Antonio Rodrigues Diniz
Sergio Lara Vieira
Daniela Moreno Vieira
Adriana Vieira Mendes
Claudio Roberto P. de Abreu
Alvina Rodrigues de Meira
Maria Lucia dos Santos Oliveira
Maria do Rosário L. Gonçalves
Alexandre Pupo de Jesus
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Entenda o Caso
Vale ressaltar que as funcionárias de Mongaguá acatavam as ordens do diretor Vice-Presidente, Claudio, por acreditar na legitimidade da ação. O malote enviado a sede com o movimento diário de Mongaguá não levantava suspeita por ter o aval da diretora Alvina, que é membro do Conselho Fiscal.