Já notificada da decisão, secretaria de Saúde não sabe informar se jiniciou a compra do medicamento.
A família de um servidor público de Mongaguá vive um verdadeiro drama. Buscando combater o HCV (Doença que atinge silenciosamente o fígado), Adriana Souza procurou ajuda médica e recebeu a prescrição para iniciar o tratamento. O problema é que o medicamento para este tipo de doença é de alto custo. No mercado farmacêutico o remédio chega a custar aproximadamente 37 mil Reais.
Sem condição de arcar com despesas tão elevadas, Adriana recorreu à justiça, ainda no mês de abril, para que a prefeitura pudesse garantir seu direito constitucional em iniciar o tratamento. Como esperado, a decisão da justiça foi favorável a Adriana. Através de liminar, a justiça determinou que a prefeitura fornecesse o remédio mensalmente, conforme determinação médica.
Mesmo sendo notificada sobre a decisão judicial, a prefeitura não manifestou ação para resolver o problema. Nossa reportagem entrou em contato com a secretaria de Saúde de Mongaguá, mas a mesma se limitou a informar que o caso estaria com o departamento jurídico. Porém, quando questionado sobre a decisão liminar, que responsabiliza a omissão do secretário de Saúde de Mongaguá, a secretaria informou que além desta paciente, mais duas pessoas aguardam medicação de alto custo e, o setor de compras já havia sido informado para proceder aos tramites burocráticos.
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