Criação de turno é um dos itens reivindicado pelos professores e educadores de creches
Durante o período do dia tres à 27 de agosto, a Secretaria de Educação, Cultura e Esporte de Itanhaém implantou a creche experimental com horário diferenciado em dois turnos. A unidade escolhida foi a creche Felipe Lobo, onde a Secretaria de Educação visa estudar a possibilidade de atender a reivindicação da categoria de educadores e professores de creches, que negociam a possibilidade da redução da jornada de trabalho de 8 horas para 6 horas diária, consequentemente, possibilitando as chamadas dobras destes profissionais.
Como se sabe, a redução da jornada de trabalho sem perda de remuneração, representa um avanço para a qualidade de vida do trabalhador, assim como representa maior produtividade e melhoria na qualidade no serviço prestado.
A notícia causou expectativa, assim como também gerou muita especulação entre os profissionais das creches.
Alguns servidores questionaram se a divisão da jornada em turnos pudesse ferir o edital pela eventual redução da jornada de trabalho, porém os trabalhadores não devem se preocupar por eventuais benefícios conquistados, assim como ocorreu recentemente em um dos benefícios concedido pelo Programa Pró-Servidor, que reduziu a jornada semanal de 44 para 40 horas.
Outra tema muito especulado e criticado pelos profissionais é sobre a metodologia aplicada pela Secretaria para se basear na viabilidade de implanção dos turnos, pois caso um dos critérios seja a insuficiencia de funcionários, o estudo pode ser prejudicado, uma vez que já esta constatada a defasagem no quadro funcional, que deve ser agravado nos próximos meses, quando esta previsto o término de contrato de trabalho de muitos educadores.
Ao fim do projeto piloto, a Secretaria Municipal de Educação deve apresentar o estudo ao SISPUMI e a Comissão de Servidores da Educação, em futuro encontro de negociação.
Se atendida, a reivindicação será um marco histórico para a categoria de educadores e professores de creche, que podem antecipar uma conquista há tempos reivindica pelas centrais sindicais. Na Câmara dos Deputados a luta existe desde 2009, através da PEC 231/95.